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O mais bonito: não tem forma nem contornos. O mais puro e intenso: não é seguro e não se pode segurar. Os maiores sentimentos: não cabem em descrições. Prova disso é a liberdade.

A voz inaudita, a face mais expressiva de um corpo glorioso. Uma alma abundante, de um coração que não bate, afaga. É queda livre do chão, pra cima, exaltação.

Condição que parece se afirmar no equilíbrio, e não nos excessos. Produz serenidade, e produz alguma outra coisa... Que eu poderia confundir com aquele sentimento tão bem falado e tão mal vivido - o tal do amor.

Liberdade pulsa. Vibra. Movimenta. Suscita a fome. E alimenta. Motiva. Eleva. Cativa. Desorienta. Direciona. E até incomoda! É êxtase. O mais pelo mais. Preenchendo daquilo que todos tem, mas poucos fazem bom uso - a tal da vida...

Liberdade. Com poder pra provocar o insaciável... Mas sacia. Satisfaz - como ninguém ou nada mais. Querer sempre mais – o vício de quem é livre. E quem é? E quem sou.

Assinado: Jéssica Flávia Oliveira.
/Imagens de Amy Judd Art.

   

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