Assim, sendo

A leveza e consciência que alcancei, foi a maior conquista pessoal dos últimos dois anos. Sempre tive enorme sensibilidade pra compreender os cenários sociais, entender outras pessoas, me aproximar dos que me rodeiam, e também de desconhecidos em encontros casuais. E a mesma sensibilidade pra assimilar pessoas negativas, inconstantes, prepotentes, ou de índole duvidosa. Mas alcançar inteligência emocional pra administrar essa sensibilidade, e com ela conquistar emancipação, quebrar barreiras, aproximar e evoluir, bem, é uma das maiores satisfações pessoais hoje!

Fui subjugada emocionalmente e psicologicamente por anos. Aceitava sagazes manipulações alheias, pautadas em discursos de medo, posse, e até disfarçadas de carinho. Manobras estas que com o tempo passei a assimilar e não me deixar influenciar. Faltava por último apenas recusar escancarados interesses oportunistas, cortar do meu convívio aqueles que só queriam tirar sem nada a oferecer, bloquear um vício que encontrava caminho aberto pra ir e vir bagunçar qualquer equilíbrio e sensatez.

Antes me diminuía a uma personalidade comum. Perdi vitalidade e tempo. Mas consegui dizer não pra esse estado de aceitação e alienação. A matéria-prima que era tomou forma e conteúdo apurado. Me abstraí pra um nível de força. E o resultado? Um cenário novo. Em que muitos se assustaram com o novo eu, e tantos outros não entenderam...

Não cabe me explicar ou justificar, apenas ser. Descartar quem prejudica e o que limita. Dar espaço pra o bem que tenho e o bem que vêm. Com liberdade nas expressões. Com ousadia e maior ciência das escolhas. Sem mais desperdício em relações falidas, enfadonhas ou dissimuladas. Contudo esse é apenas um ciclo. A vida continua! Há outras fases e possibilidades, num aprendizado que segue.

Ao passado: meu silêncio e respeito. Ao presente: disponibilidade e VONTADE, abastecidos de um emocional ajustado com a lucidez e a leveza que estabeleci. E o futuro... Ah, o futuro... Se mantêm num eterno mistério, mas com um sadio e genuíno recomeço.


Assinado: Jéssica Flávia Oliveira.
/Fotos de Autores Desconhecidos

 


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